quinta-feira, 21 de abril de 2016

MUNGUNZÁ AZEDO



As marcas da última derrota para o treze estão tatuadas no meu subconsciente.  Em que nos alegre a primeira vitória depois daquele famigerado um a zero contrário, aquele gol de Sapé ainda no primeiro tempo, nos deixou um silêncio danado.

Lembro que antes do jogo, nas caixas de som do Colosso da Borborema, Flavio José cantava “Tareco e Mariola”, de Petrúcio Amorim, lembro que no Amigão ainda havia cadeiras... azuis e brancas e festa em preto e branco.

No intervalo daquele jogo, recordei-me do primeiro confronto que tivemos contra eles naquele ano, estávamos chegando da maior conquista nossa - a Copa do Nordeste, e que eles eram lanternas do Campeonato Paraibano, vinham de 3 derrotas consecutivas e nos humilharam. Jogaram pixilingas e penas no nosso chope. Nem lembro o placar.

Hoje, sinto as marcas ardendo quando me deparo em situação quase que semelhante no campeonato onde somente um dos dois segue. *

Agora, no tempo de agora, tivemos o empate no primeiro jogo e o empate nos favorecerá, mas bastará tomar um e não fazer nenhum para todo esse ano mágico de 16 virar chacota, chicote em bico de trezeano.

Confesso que o misterioso me assusta. Confesso que a classificação para as semifinais do melhor campeonato do mundo é bem mais importante do que manter a escrita em cima do velho adversário.

Afinal, no final dos quase 100 minutos que teremos de futebol, domingo que vem, deixaremos outra vez os bichos de penas derramarem nosso mungunzá?

* Existe a possibilidade remota de os dois de Campina Grande passarem à semifinal. Basta o Sousa vencer o Botafogo no Almeidão e o Treze (deusulivi) nos vencer...

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