terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

UMA PINTURA DE VITÓRIA


Sinto muito em relação aos não raposeiros que estiverem lendo este breve comentário. Como sempre fiz questão de ressaltar, não sou um analista de futebol no seu sentido estrito. Digamos que eu seja um analista não técnico, mas um apaixonado por futebol que sempre vê e analisa um jogo com olhos apaixonados. E se for um jogo da Raposa, nem preciso dizer mais. Nos 5 últimos confrontos de futebol pela Copa do Brasil, Campeonato Paraibano e Copa do Nordeste, em todos os confrontos a presença em campo a construção de jogadas, a desenvoltura e, nitidamente, o melhor futebol foi apresentado pelo Campinense Clube. Isto em relação aos seus cinco últimos adversários Contra o Treze jogamos melhor e empatamos; contra o Santa Cruz fomos superiores em campo; empatamos contra o Internacional e fomos muitíssimo superiores em campo, mesmo que de forma bisonha tenhamos perdido pelo placar de 1 a 0, resultado produzido nos primeiros minutos de jogo; contra o Botafogo-PB, além de melhor futebol mostramos capacidade de superação, revertendo um resultado negativo virando o jogo é vencendo; contra a Ponte Preta-SP, mesmo apresentando o melhor futebol até o momento do 1° Gol sofrido e na sequência o segundo gol. E eis a grande diferença desses jogos anteriores e a batalha de ontem contra o Náutico Capibaribe. A diferença foi exatamente a descoberta do caminho do gol, mesmo que isto só tenha acontecido nos minutos finais da partida. Um jogo em que muitos acreditavam que caminharia para terminar com o empate, de forma esplêndida, a entrada de Renatinho, Maranhão e Filipe Ramon mexeram completamente com o futebol da raposa, notadamente da intermediária até chegar ao gol adversário. E não tenho aqui nenhuma razão para deixar de tirar o chapéu em referência à coragem e ousadia do treinador Sérgio China. O treinador Raposeiro mudou o time e mostrou também, como vem acontecendo em jogos anteriores, que é capaz de mexer no time até mesmo nos 10 primeiros minutos de jogo, desde que na tentativa de alterar não somente o seu posicionamento tático, mas essencialmente no trabalho em busca da vitória. Os dois gols que coroaram a vitória do Campinense foram uma espécie de *lavação de alma*. Esses gols estavam maduros há muito tempo, mas talvez tenhamos descoberto aí, para além da capacidade de fazer gols, a volta dos gols bonitos que marcaram a trajetória de sucesso da raposa entre 2013 e 2015. Sem nenhum exagero, o gol de Renatinho ontem, mereceria uma verdadeira placa no estádio amigão. A inteligência e a sagacidade no toque de bola e na combinação perfeita com um chute indefensável contra a meta do goleiro Timbu entraram para a história dos mais belos gols na feitos naquela praça desportiva. O gol de Renatinho fez explodir um sentimento que estava represado durante toda a partida e eu posso até dizer que também em partidas anteriores. Na sequência, o gol de Léo Ceará veio para coroar a vitória raposeira mostrando, como escrevi desde primeiro _post_ aqui neste espaço, que o Campinense Clube vai se encontrando em campo e continua sendo forte candidato a títulos no ano de 2017. Quem viver verá!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

MACUMBA DIGITAL- O PRIMEIRO RETORNO




Quatro horas da madrugada de uma quinta feira  e ele gira a chave na fechadura bem devagarinho tentando entrar em casa sorrateiramente.
Quase no finzinho da abertura que lhe daria passagem, um rangido denunciante anuncia sua chegada.
- Nicreto! É tu? Issé hora, homidideus? Que diabo de jogo demorado foi esse? Ómeno tua tá de "macumba digitá" valeu arguma coisa?
- Bastiana num me mate do coração não! Tu num sabe que meu esôfago é rin! Medo da gota...
Tentando se refazer do susto, Anicleto solta-se em cima da cadeira de balanço com fios vermelhos, a mochila também despenca de suas mãos...
- Deixe de fricote Nicreto!  Que Amigão  demorado da gota foi esse?
- Mulé, tu se faz de intendida már tu num intende de nada, premeiro o jogo nem foi aqui, foi in Sousa, tu só veve no zap zap purisso que num se antena pras coisa de verdade
- Inrole não!  E o trabaio deu certo?
- Quaje.
- Quaje???
- Inté tava dano, már acho que  Lima se distraiu um tiquin e os caba de lá impataro. Fumo, joguemo, num perdemo e nem ganhemo, impatemo.
- Nicreto num intendi foi tu tê butado no bisaco o retrato de Pedin Cangula amassado...
Anicleto sorriu, ligou os faróis dos olhos e respondeu com preguiça...
- Bastiana, quem intendeu foi o CSP.
- Vige que esse homi ta chei de mistéro. E agora?
- Agora é comprar detefon, Sentinela e Baygon que domingo é contra o Trovao lá in Cajazeiras.
- Intendi os remédios pra mosquito não Nicreto?
Ainda preguiçosamente Anicleto responde:.
- O pessoal do Botafogo intendeu...
- Homi deixe de cunversá arisia e vá banhá os pé que antes do dia quilariá, ô quero tumar um banho. E se avexe que hoje é dia de agua

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Macumba Digital





Por : Antonio Rangel Jr, Efigenio Moura, Hipólito Lucena,
Ítalo Vilarim, José Neto, Taiguara Rangel.



Quarta feira, três e meia da manhã.
Rua Campos Sales, Zé Pinheiro- Campina Grande.
3 casas depois do Posto de Saúde.
A fumaça do candeeiro acordou  Maria Sebastiana, o barulho vindo do quarto perto da cozinha fez levantar ouvidos e abrir os olhos fazendo também a mesma tatear o lado onde o marido dormiria.
O vazio a irritou:
- Gota serena é isso! Mulestado já se alevantou. Issé bem coisa daquele bicho do mato.
Foi obrigada a levantar e ao chegar na sala, no lugar onde uma rede roncava, a mochila com o escudo do Campinense se amostrava feito pão em balcão de padaria. Dentro dela, Maria Sebastiana viu a camisa do ano 1975 do Campinense, 6 castanholas do tipo olho de cabra, dois galhos de Arruda, uma foto amassada de Pedrinho Cangula, 12 fitas de Padre Cicero, uma figa e uma passagem para Sousa.
- Hoje nem é domingo, um fri da gota e esse homi ja fazeno macacula!

Arrastou as pernas até uma brecha de porta de onde saía uma luz amarela e um chiado já conhecido e uma voz conhecida elevava-se:

- Potreja os mininos, meu Padin!!!

Maria Sebastiana afastou um tiquin a porta do quartinho e viu  Anicleto acocorado, a bandeira da Raposa feito turbante, a foto de Gledson em evidência e, no chão, vários pôsteres do melhor da Paraíba espalhados. Ao centro, uma urupemba e dentro dela, 3 dados:
- Pra que esses bozó, Nicreto?
Ele, em transe, não responde, mas ela percebe que o cheiro de incenso começa a se confundir com o cheiro do querosene do candeeiro.
- Vou fazer o café.
Antes de ela sair, ele deu uma ordem:
- Bastiana, ligue o uafai!

Minutos depois, ele sai já todo produzido (calção preto, camisa rubro-negra, meias brancas) . Olha o celular, confirma o sinal do wi-fi e começa a mandar mensagens para todos os raposeiros.
- Nem o dia raiou  e tu já tá bulino nesse negóço, Nicreto. Issé um viço da gota, esse negóço de zapzap!
- Agora é importante. Num atrapaie não, que tô fazeno macumba digital. Já fiz a reza dos hômi, agora é a das uébi.  Macumba Digital.
- Danou-se! Conheço não.
- Apôis, quano Lima era o  massagista, num carecia de muita coisa não. Ele fazia tudin sozin e dava certo. Agora que o bichin ta lá no arto, fica mandano inergia pra nóis  arremedar as coisa dele.  Ói, Bastiana, tenha certeza que daqui inté aquela parede inorme da China, os caba tão mexeno os pauzin para nós ganhar hoje. Eu fiquei ca parte da Macumba Digital
- E cuma é isso, Nicreto Junior?
- Vou mandar 7 correntes para 70 raposeiros que vão mandar cada uma para mais 70 , e depois para cada 70, se um infeliz da costa ôca quebrar a corrente atrapaia a mandinga. Me  dê logo seus contatos... Vai...
- E pra que isso hômi, é so um jogo?
- E derna de quano pra raposa um jogo é só um jogo? E a oitava estrela num vai vim não é? Me dê seus contato, mulé!
- Tu num quer ôta coisa não?
- Dá tempo não. Avia!. A van de Lucena tá já riscano aí...
( buzina na calçada)
Anicleto corre e abre a porta:

- Tás veno?  Lucena pessoalmente é quem vai dirigir. Pia só, que  magote de raposeiro que vai dento! Arre! Hoje nem Ispilberg impata nóis. Bora vencer Raposaaaaaaaaaa!!!!

MACUMBA DIGITAL


MACUMBA DIGITAL Antonio Rangel Jr, Efigenio Moura, Hipólito Lucena, Ítalo Vilarim, José Neto, Taiguara Rangel. Quarta feira, três e meia da manhã. Rua Campos Sales, Zé Pinheiro- Campina Grande. 3 casas depois do Posto de Saúde. A fumaça do candeeiro acordou Maria Sebastiana, o barulho vindo do quarto perto da cozinha fez levantar ouvidos e abrir os olhos fazendo também a mesma tatear o lado onde o marido dormiria. O vazio a irritou: - Gota serena é isso! Mulestado já se alevantou. Issé bem coisa daquele bicho do mato. Foi obrigada a levantar e ao chegar na sala, no lugar onde uma rede roncava, a mochila com o escudo do Campinense se amostrava feito pão em balcão de padaria. Dentro dela, Maria Sebastiana viu a camisa do ano 1975 do Campinense, 6 castanholas do tipo olho de cabra, dois galhos de Arruda, uma foto amassada de Pedrinho Cangula, 12 fitas de Padre Cicero, uma figa e uma passagem para Sousa. - Hoje nem é domingo, um fri da gota e esse homi ja fazendo macacula! Arrastou as pernas até uma brecha de porta de onde saía uma luz amarela e um chiado já conhecido e uma voz conhecida elevava-se: - Potreja os mininos, meu Padin!!! Maria Sebastiana afastou um tiquin a porta do quartinho e viu Anicleto acocorado, a bandeira da Raposa feito turbante, a foto de Gledson em evidência e, no chão, vários pôsteres do melhor da Paraíba espalhados. Ao centro, uma urupemba e dentro dela, 3 dados: - Pra que esses bozó, Nicreto? Ele, em transe, não responde, mas ela percebe que o cheiro de incenso começa a se confundir com o cheiro do querosene do candeeiro. - Vou fazer o café. Antes de ela sair, ele faz um mandado: - Bastiana, ligue o uafai! Minutos depois, ele sai já todo produzido (calção preto, camisa rubro-negra, meias brancas) . Olha o celular, confirma o sinal do wi-fi e começa a mandar mensagens para todos os raposeiros. - Nem o dia raiou e tu já tá bulino nesse negóço, Nicreto. Issé um viço da gota, esse negóço de zapzap! - Agora é importante. Num atrapaie não, que tô fazeno macumba digital. Já fiz a reza dos hômi, agora é a das uébi. Macumba Digital. - Danou-se! Conheço não. - Apôis, quano Lima era o massagista, num carecia de muita coisa não. Ele fazia tudin sozin e dava certo. Agora que o bichin ta lá no arto, fica mandano inergia pra nóis arremedar as coisa dele. Ói, Bastiana, tenha certeza que daqui inté aquela parede inorme da China, os caba tão mexeno os pauzin para nós ganhar hoje. Eu fiquei ca parte da Macumba Digital - E cuma é isso, Nicreto Junior? - Vou mandar 7 correntes para 70 raposeiros que vão mandar cada uma para mais 70 , e depois para cada 70, se um infeliz da costa ôca quebrar a corrente atrapaia a mandinga. Me dê logo seus contatos... Vai... - E pra que isso hômi, é so um jogo? - E derna de quano pra raposa um jogo é só um jogo? E a oitava estrela num vai vim não é? Me dê seus contato, mulé! - Tu num quer ôta coisa não? - Dá tempo não. Avia!. A van de Lucena tá já riscano aí... ( buzina na calçada) Anicleto corre e abre a porta: - Tás veno? Lucena pessoalmente é quem vai dirigir. Pia só, que magote de raposeiro que vai dento! Arre! Hoje nem Ispilberg impata nóis. Bora vencer Raposaaaaaaaaaa!!!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O QUE TENS PRA NÓS?

Desde que fomos campeões de Nordeste que nos acostumamos com treinadores que se tornaram tops em nossas vidas raposeiras.
Oliveira Canindé, foi o maestro da conquista maior de nossa Raposa, depois dele e depois de 6 longos meses  hibernando agarrado com mais um regulamento maigávi do campeonato paraibano,  começamos 2014 com Paulo César Schardong , um caba com um nome Shardongado desse já dizia que não daria certo no melhor da Paraíba. Não deu.
Acostumados com os resultados e as firulas de Canindé, nós torcedores cobramos mais e a diretoria nos deu Leandro Machado que durou 7 rodadas, 2 a mais que antecessor, até nos devolver Freitas Nascimento. Eita! Freitas. Freitas que trouxe de Goiás nosso acesso a série B e que vez e quando vinha nos salvar de alguma peste por aqui na Paraíba, mas acontece, que depois de Canindé, nós não éramos somente Paraíba. Já éramos Nordeste. Já estamos na galeria dos melhores do Nordeste e sem bandeirão do Esporte Interativo!
Aí, Freitas também num deu certo, a diretoria trouxe Diá (que durou somente um jogo no ASA, vice campeão da gente no ano anterior) para apagar a luz do ano de 14.
Diá usou sua melhor característica, formar times. Foi formando times nos trouxe Jefferson Recife, Luís Fernando, Valongo, Gledson, Negreti, Leandro Sobral, Felipe Alves, Joecio e 2015 foi de sorrisos, Diá trouxe de volta o Paraibano e na Nordeste, chegamos a segunda fase, se num fosse a camisa do Bahêa, tínhamos avançado. Diá continuou e formou outro time: Rodrigao, Jussimar, Paulinho, Reginaldo Junior (de novo), Pitbull, Tiago Sala, Magno...e fomos bi campeões paraibano e quase bi Nordestino, num fosse o lateral direito improvisado , não tínhamos tomando gols aos 47 de dois segundos tempos.
Chico Diá ouviu uma sereia potiguar, Diá nos contou em tempos uatizapiano, do que rola nos bastidores de uma direção de clube e Diá nos deixou com uma bomba chiando: 2 partidas  na Serie D, com 1 ponto. Foi danado pra Natal aguardar a queda de Sergio China, aquele ex- salgueiro que disse o Campinense era um time de m* , apôi, no meio do campeonato mais importante do mundo, Diá foi e a diretoria nos deu MORONI. Paulo Moroni, um treinador que passou um mês estagiando com Diá e que na atualidade seu grande feito foi vencer o poderoso CSA (de Canindé, Jefferson Maranhense, Bismarck, Panda, Pantera...) nessa mesma serie D, e Moroni, encontrou um time atordoado, uma torcida apreensiva e uns secadores animados. Moroni perdeu a primeira, venceu as 3 seguintes e nos deu a segunda fase, uma coisa que não aconteceria com Diá. Paulo Moroni acaba de nos dar a terceira fase.
Se nosso time não sabe jogar mais tocando a bola, se os zagueiros fazem ligação direta, se Chicão não sabe fazer gol, não importa. O que importa é possibilidade de recebermos de Moroni a quarta fase.
            Isso nem Diá e nem Canindé nos deu.

Salve Paulo Moroni!

sexta-feira, 15 de julho de 2016

ROGER GAÚCHO, PAULISTA, PARAIBANO, ALAGOANO...





“Roger Gaúcho (MEI) - Deixou claro que tem muita intimidade com a bola. Jogador de grande qualidade técnica, foi incisivo e esbanjou confiança no potencial que tem. Soube aproveitar bem a chance dada por Mazola Júnior e praticamente carimbou o passaporte no time titular. Nota: 8,0”



           Essa é a opinião da imprensa especializada alagoana depois de CRB 3 x 0 Tupi (MG). Isso que eles disseram já foi muito visto por aqui. Roger isso, Roger aquilo, até que Roger sumiu.
          Será que era pelo passado que ele achou que mais valia uma noitada regada a cuscuz e alguns líquidos do que fazer valer a camisa que um dia Henágio usou? Será?
          Talvez A imprensa paraibana ouvia com ouvidos de almofada seus colegas do Nordeste e até de outras plagas, fazerem elogios ao Camisa 10 da Bela Vista. Roger isso, Roger aquilo, Roger some. Some principalmente na final contra o Santa Cruz, some aqui em Campina e é encontrado em Joao Pessoa, via redes sociais.
          A série D não merecia ver o futebol do Gaúcho, acho até que ele pensou em ter contribuído expondo sua imagem para o ‘sherloquiano ‘campeonato estadual do nosso estado, por isso, se atirou de beiço e barbicha nas redes sociais, com uma mão solta e outra agarrando um copo. Ir para Maceió lhe possibilitou a Serie D, o quarto vizinho a elite do futebol brasileiro e hoje, jogando um futebol que ele não quis nos entregar por completo, é o 22º melhor clube do futebol brasileiro da atualidade.
          Graças a Deus, hoje o Campinense Clube é o time para torcer em qualquer divisão: Na Série A, com o Rodrigão do Santos ( outro orgulho e outra saudade); Na Série B com Roger do Crb e Pitbull do Criciúma; Na Série C com Tiago Sala do Abc, o trio RDR (Raul- Diá - Romildo) no América e, na quarta divisão, com o próprio Campinense, de Doda, com D, de Série D.

          Domingo vamos pra geral!!! 

terça-feira, 12 de julho de 2016

DO INFERNO AO PARAÍSO EM 3 ESTAÇÕES

Meus amigos e minhas amigas.

A vida nos oferece sempre possibilidades que nos desafiam a superar obstáculos e, ao mesmo tempo, superarmos a nós mesmos. O esporte, de modo geral, sempre tem oferecido exemplos desta verdade.

Principalmente nos esportes coletivos onde as falhas de um ou dois podem ser compensadas ou plenamente superadas pelos acertos de outros, pela inspiração e superação de um só, grandes momentos são vivenciados e nos dão a certeza de que o imponderável, o aparentemente  impossível, o inusitado, sempre poderá acontecer, desde que façamos a nossa parte.

A poderosa Raposa do Nordeste, o clube de tantas glórias, o único hexa-campeão paraibano, o maior vencedor de títulos estaduais, desde que entrou na disputa, mais uma vez mostrou que é time feito de "garra e raça pra valer".

Após dois meses de grandes dificuldades, atrapalhado na justiça pelo seu maior rival (que mais uma vez tentou ganhar no tapetão o que não conseguiu em campo), com time remontado durante a competição, consegue a façanha de sair do quase descrédito por uma parte de sua torcida para a perspectiva de novas glórias. Tudo isso em dois jogos. Claramente, desenha-se no horizonte a possibilidade do Campinense Clube, em três semanas, em três disputas em campo, sair da lanterna do seu grupo, incômoda posição, para a liderança.

Pois bem! De vocês que agora estão lendo esta reflexão, quem duvida que a Raposa do Nordeste no próximo domingo poderá e deverá sair de campo com uma expressiva vitória em seus domínios, contra a equipe do Murici de Alagoas? E se 

Depois de uma vitória destacada, contundente e indiscutível tecnicamente frente ao Fluminense da Bahia, depois de uma vitória longe de casa contra o Sergipe, numa situação de plena adversidade, O ânimo dos nossos guerreiros, a motivação de nossa equipe, a garra, a raça e a vontade de vencer deste grupo de atletas, amalgamadas num só sentimento em aliança com a torcida, tornaram-se o principal e mais forte elemento que, aliados à técnica e boa arrumação tática do treinador Moroni, certamente levarão o nosso manto sagrado, a nossa bandeira gloriosa a continuar sendo erguida e brandida no ar com orgulho e honra.

Aguardem, prepare-se, organizem-se vamos todos ao amigão no próximo domingo dia 17 de julho para escrever irmos mais uma belíssima página da história do nosso escrete raposeiro. Vamos todos mostrar que, muito mais que uma camisa, muito mais que um escudo, muito mais que um grupo de jogadores, o que estará em campo será a reafirmação de uma história.

Esse é o destino de glórias do Campinense Clube, que carrega sob este manto sagrado rubro-negro grande parte também da glória de um povo aguerrido, empreendedor, guerreiro, quem nasceu nesta terra campinense ou quem nela fez pouso como escolha de vida, desde os antigos tropeiros aos modernos e progressistas imigrantes.

Quem viver verá! E os secadores invejosos, que disseram que a Raposa estava "Mortinha da Silva Xavier" morderão suas línguas... Quem viver verá! Eu acredito!

Vamos à luta que a glória é nosso destino e será nosso maior prêmio!